Vivemos em um cenário global onde os símbolos se desgastam mais rápido que as notícias, e os líderes se comportam como memes em tempo real. O caso de Trump não é a exceção, é o emblema. Representa o retorno do arlequim à corte, não como sátira, mas como programa operacional: a distorção permanente da linguagem, da lógica e da atenção.
Essa distorção tem um propósito. O bobo da corte aparece no limiar dos grandes ciclos. Sua função é anunciar — à sua maneira grotesca — que uma transformação profunda se aproxima.
Que operação se oculta por trás do espetáculo permanente?
O céu sempre foi o diário de bordo dos povos livres e das culturas silenciadas.
As estrelas não são apenas corpos ardentes, são relógios que marcam o fim e o início de cada grande ciclo. Há quem saiba lê-lo. A cada tantos milênios, a humanidade entra em fases de transição que os antigos chamavam de “mudanças de sol” ou “renascimentos da espécie”.
Esses momentos de virada costumam ser acompanhados por doenças coletivas, tecnologias desconhecidas e guerras pela alma do planeta. 2020 marcou um ponto de inflexão. Foi uma reconfiguração global que afetou os corpos, os códigos, as narrativas e talvez…
algo mais.
Ao longo da história, a marca tem sido símbolo de propriedade: do gado, do escravo, do cidadão digital.
O que vivemos entre 2020 e 2023 pode ser entendido como uma transição para o corpo alugado, um contêiner redesenhado para operar em novas plataformas biológicas, dimensionais ou planetárias. A massificação de tecnologias de ARNm, a pressão para digitalizar a identidade e a sincronização global de políticas de saúde são peças de um quebra-cabeça maior. A questão já não é o que nos fizeram, mas para que estão preparando nossos corpos.
Transporte interplanetário? Hibridização? Interface multidimensional?
A sensação de muitos não pode ser ignorada: algo aconteceu, e transformou tanto o físico quanto o energético.
Trump atua como uma tela: absorve a atenção para desviar o olhar do verdadeiro centro.
Sua figura de meme vivo, de bobo da corte com acesso a códigos nucleares, funciona como catalisador da confusão. É a cobertura perfeita para operações que exigem caos narrativo e polarização emocional. Sob sua sombra, estão sendo executadas:
Mudanças estruturais no sistema financeiro global (transição para moedas digitais soberanas).
Movimentos estratégicos de desclassificação sobre inteligências não humanas.
Colapsos culturais que dissolvem referentes simbólicos.
Transições legais para regimes de controle algorítmico.
O bobo da corte prepara o palco para o surgimento de um novo rei, cujo rosto ainda não foi revelado.
O que vivemos se parece mais com uma ocupação silenciosa do que com um contato anunciado. Não se trata de naves nem de exércitos. O que opera aqui são estruturas invisíveis que moldam o pensamento, tecnologias que redesenham o sensível e sistemas que capturam a alma através da hiperconexão e do excesso.
A invasão não chegou, porque já estava instalada desde antes: está aqui, entre nós. Opera no intangível:
Algoritmos que preveem desejos antes que se formulem.
Tecnologias que modificam o clima emocional global.
Redes que colhem energia psíquica do medo e da confusão.
Não vieram.
Nunca foram embora.
E não precisam se mostrar se já conseguiram se instalar em nossa forma de viver, sentir e pensar.
Também existe o outro lado: a resistência silenciosa daqueles que se lembram. Aqueles que leem o caos como linguagem, o absurdo como sinal, o colapso como oportunidade. Este momento exige ativação, não evasão: permanecer com a consciência desperta, agir a partir do lugar que sim podemos governar.
Reexistir implica:
Reconectar-se com saberes que foram enterrados pela modernidade.
Cuidar do corpo como portal e não como produto.
Criar comunidade fora do algoritmo.
Escrever e falar como ato de recuperação do tempo próprio.
Usar as tecnologias sem entregar a alma.
Não estamos aqui para nos adaptar à ocupação, mas para atravessá-la despertos.
O que parecia especulação é, na realidade, revelação.
E o que foi revelado nos obriga a escolher: habitar o caos a partir da ignorância ou atravessá-lo com propósito. A ocupação só é completa quando aceitamos ser hóspedes sem vontade. Este ensaio busca te lembrar do que você já sabia, mais do que te convencer de algo novo.
Só precisava de outra voz que ativasse o seu próprio sinal.
datalove
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