Vivemos em uma época em que está ocorrendo uma transformação acelerada dos sujeitos e dos lugares no mundo social e cultural, ocasionando uma crise de identidade, caracterizada pelas constantes mudanças estruturais, onde tradições, costumes e instituições antes estáveis são agora desafiadas por um mundo globalizado.

A vida social passa a ser mediada pelo mercado global de estilos, novas tecnologias de comunicação, em um processo de desvinculação de tempos, lugares, arranjos e tradições, produzindo em alguns contextos o enfraquecimento dos laços sociais.

Esta acelerada mudança parece dificultar as relações humanas. Não é incomum escutarmos queixas de todos os lados, professores, alunos e a própria comunidade parece insatisfeita com os rumos que nossa sociedade vem escolhendo.

Uma parcela significativa de professores relatam certa desorientação sobre como lidar com os jovens, mesmo estando capacitados, com educação superior e especializações, algo parece não funcionar bem.

Muitas são as dúvidas sobre o que está ocorrendo na sociedade como um todo, em especial, nos relacionamentos e na educação dos jovens alunos enquanto preparação para uma vida em harmonia, com algum bem-estar social.

Para alguns autores como Axel Honneth é a crise de reconhecimento mútuo, enquanto para Hartmut Rosa é a falta de ressonância. No entanto, parece ocorrer ao menos um consenso entre esses dois pensadores, o fato de estarmos cada vez mais nos comportando de forma reificada, insensível.

Para aprofundar seu conhecimento sobre esse assunto, separamos um artigo que pode ser acessado escolhendo um dos servidores abaixo.

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