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A notícia mais marcante do dia vem dos Estados Unidos. A tradicional plataforma de ensino online CreativeLive anunciou o encerramento de suas operações, encerrando um ciclo de mais de uma década dedicada à educação criativa. Reconhecida por aproximar fotógrafos e empreendedores de grandes nomes da indústria, a plataforma deixa um legado de aprendizado acessível e inspiração coletiva. O aviso aos usuários para baixarem seus cursos simboliza o fechamento de uma era em que aprender fotografia online se tornou uma forma de conexão global.
Enquanto o mundo digital se transforma, o olhar artístico segue valorizando o essencial. A fotografia em preto e branco ganhou destaque internacional com a mostra dos melhores trabalhos de fotografia monocromática do mundo, um lembrete de que a ausência de cor pode revelar profundidade, textura e emoção com mais intensidade do que qualquer filtro moderno. No mesmo espírito, uma série analógica ganhou projeção global ao mostrar paisagens em preto e branco captadas com técnica artesanal, reafirmando o poder do tempo lento na construção de imagens memoráveis.
Entre o passado e o futuro, a história da fotografia segue sendo recontada. O ator e fotógrafo Jeff Bridges reviveu uma clássica câmera panorâmica, mostrando como o cinema e a fotografia continuam dialogando em torno da arte de capturar o instante. O fascínio pelo filme também aparece no guia completo para começar na fotografia analógica, um convite para quem deseja reconectar-se com o processo físico e imprevisível de revelar imagens no tempo certo.
Em Kyoto, o coletivo japonês teamLab inaugurou o novo museu de arte digital interativa, um espaço que transforma a percepção do visitante em experiência sensorial total. É um lembrete de que a fotografia e a arte digital já compartilham um mesmo território de luz, cor e movimento. No outro extremo, a Digital Camera World relembrou o papel de um engenheiro visionário que mudou a história da imagem: o homem responsável por tornar as câmeras dos smartphones tão boas quanto as profissionais, um avanço que redefiniu o que significa ser fotógrafo na era digital.
As novas gerações seguem mostrando força e originalidade. Um fotógrafo de apenas 20 anos se tornou o mais jovem vencedor do European Nature Photographer of the Year, reforçando a vitalidade e a renovação do olhar na fotografia de natureza.
Outras narrativas também se destacam pela sensibilidade e impacto cultural. O artista sudanês Hashim Nasr vem sendo apontado como um nome a se observar pela força simbólica de suas imagens, que exploram identidade, deslocamento e resistência.
Os movimentos de resgate e memória aparecem também em iniciativas pessoais. Um criador vem chamando atenção ao recriar retratos de décadas passadas, transformando lembranças em cápsulas do tempo. Já o artista Justin Aversano compartilhou “Momentos do Desconhecido”, um projeto descrito como uma carta de amor itinerante à humanidade, reafirmando o papel da fotografia como linguagem espiritual e social.
No campo profissional, o mercado também segue em debate. A Digital Camera World publicou um relatório mostrando por que comprar câmeras usadas pode ser uma escolha sustentável e inteligente, revelando um movimento crescente de consumo consciente no setor. E quem deseja entrar em novos nichos pode se inspirar no guia passo a passo para se tornar fotógrafo de imóveis, uma área que une técnica, sensibilidade espacial e visão de negócio.
As celebrações continuam em solo brasileiro. O Festival Amparo em Foco 2025 traz Bob Wolfenson como destaque na programação, reafirmando a relevância dos encontros presenciais e da troca artística. E o trabalho sobre religiões de matriz africana que venceu um prêmio internacional de fotografia mostra como a imagem continua sendo ferramenta de reconhecimento e afirmação cultural. Para encerrar, um toque de humor com o ensaio de um fotógrafo que reuniu retratos cômicos e desajeitados de sessões reais, lembrando que o riso também tem lugar na arte fotográfica.
Os destaques de hoje mostram que a fotografia segue como espelho do tempo. Entre o fechamento de plataformas, o renascimento do analógico e a expansão da inteligência artificial, o que permanece é o impulso humano de ver, contar e preservar histórias.
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