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A relação entre fotografia e saúde mental segue ganhando força e tornando-se um dos temas mais humanos de 2025. Cada vez mais fotógrafos, artistas e educadores têm compartilhado histórias sobre como o ato de fotografar pode ser uma forma de cuidado emocional e de conexão genuína com o mundo, um contraponto necessário em meio ao avanço da inteligência artificial e da saturação visual.

Enquanto isso, o mundo da tecnologia se move com velocidade impressionante. O Google acaba de integrar o Nano Banana às buscas e ao NotebookLM, ampliando o poder da IA aplicada à interpretação de imagens. A promessa é transformar a forma como as pessoas pesquisam e interagem com suas próprias fotografias. Já a Microsoft, por sua vez, apresentou seu primeiro gerador de imagens com IA, com foco em fotorrealismo e qualidade profissional, mais um passo na disputa pela liderança do imaginário digital.

Do lado oposto da tecnologia pura, o passado e a sensibilidade continuam a inspirar. A atriz e artista Diane Keaton revelou seu olhar refinado para a fotografia em novos livros e coleções que mostram o poder do retrato e da memória. A mistura entre nostalgia e inovação também aparece na nova Fujifilm Instax Mini LiPlay Plus , uma câmera híbrida que imprime fotos com som e traz duplo sensor, reforçando que emoção e tecnologia podem coexistir com charme.

Enquanto a fotografia cotidiana se reinventa, os grandes eventos continuam a celebrar o talento e a natureza. O Wildlife Photographer of the Year 2025 premiou imagens deslumbrantes no Museu de História Natural de Londres, lembrando o papel essencial da fotografia na consciência ambiental.

No ambiente dos smartphones, o cenário também se movimenta. Um celular chinês com lente removível e ring light embutido começa a mudar o jogo entre smartphones e câmeras, apontando para um futuro em que a fronteira entre dispositivo e câmera praticamente desaparece. E há também boas notícias culturais: o Ministério da Cultura lançou um edital de R$1 milhão para formação audiovisual de brasileiros no exterior, uma oportunidade real para criadores que buscam expandir horizontes.

Já o Festival Internacional Campos de Luz transforma Campos do Jordão em um palco para a fotografia contemporânea, mostrando o poder dos encontros presenciais em uma era digital. Enquanto isso, a BBC discute como o excesso de imagens e filtros está alterando a percepção da beleza e da verdade, levantando questões que voltam a nos confrontar com o essencial: por que fotografamos?

O MIS-SP reforça esse espírito com a convocatória para a edição 2026 do projeto “Nova Fotografia”, abrindo espaço para novas vozes e olhares. E, no campo da inovação e do diálogo, o Foto Talks 20x20 estreia na próxima semana com formato dinâmico e gratuito, reunindo fotógrafos, criadores e pensadores da imagem em uma conversa sobre futuro, arte e identidade.

Nesse mesmo cenário, vale o destaque para o Combo Estratégico Branding e Valor Humano na Fotografia, um material que conecta marca, propósito e inteligência artificial de forma prática, e para a Mentoria Personalizada com IA, que mostra na prática como a tecnologia pode ser uma aliada real na rotina do fotógrafo.
A soma desses movimentos revela algo maior: a nova fase da fotografia não é apenas sobre pixels e prompts, mas sobre inteligência de mercado, sensibilidade humana e visão estratégica.
Em 2025, a fotografia vive uma de suas fases mais complexas e talvez mais belas. É quando a máquina se torna espelho e o humano, novamente, o verdadeiro autor da imagem.
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Leo Saldanha
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