

Olá,
A fotografia mundial perdeu, neste início de dezembro, um de seus observadores mais agudos. A morte de Martin Parr, aos 73 anos, não é apenas uma nota de rodapé; é o fim de um capítulo vibrante da linguagem visual contemporânea.
Enquanto o mundo digere essa perda, o cenário tecnológico e artístico segue em ebulição, com falhas bilionárias no Vale do Silício e conquistas importantes para a fotografia nacional.
Confira os destaques do Primeiro Plano desta semana.
O mundo da fotografia acordou mais cinza — ou talvez menos saturado — com a notícia do falecimento de Martin Parr. O fotógrafo britânico da Magnum Photos, célebre por transformar o turismo de massa, o consumo e o lazer da classe média em arte irônica e colorida, nos deixou aos 73 anos. A imprensa internacional e a comunidade fotográfica estão em choque com a partida repentina, relembrando como ele redefiniu o documental. Em Portugal, o destaque foi para a sua capacidade única de capturar a "maravilhosa banalidade" da vida cotidiana, deixando um vácuo criativo difícil de ser preenchido.
Enquanto olhamos para o passado de Parr, o futuro prometido por Mark Zuckerberg enfrenta um duro choque de realidade. A Meta está realizando cortes profundos em sua divisão de realidade virtual após um prejuízo colossal de 77 bilhões de dólares, sinalizando que o "Metaverso" pode ter sido uma aposta alta demais.
No entanto, a Inteligência Artificial continua avançando, muitas vezes de forma perigosa. Nesta semana, uma foto gerada por IA de uma ponte danificada causou a paralisação real de serviços ferroviários, provando que a desinformação visual já tem consequências físicas imediatas. Tentando equilibrar utilidade e ética, a Adobe lançou atualizações no Firefly que permitem ajustes rápidos em imagens via texto, mudando novamente o fluxo de trabalho dos editores.
O mercado de câmeras vive um momento de tensão geopolítica e nostalgia comercial. A DJI fez um apelo final aos EUA para tentar manter suas operações, enquanto analistas discutem o fenômeno das "Zombie Brands" — nomes lendários licenciados apenas para vender produtos genéricos.
Na ponta do usuário, a discussão sobre o "equipamento ideal" segue acalorada. Enquanto um fotógrafo veterano explica por que trocou tudo pelo iPhone, reviews técnicos mostram que ainda há diversão no analógico e no manual, como prova a peculiar lente TTArtisan 14mm f/3.5.
A Art Basel 2025 trouxe o bizarro à tona: cães-robôs "defecando" arte e o retorno dos NFTs mostram que a propriedade digital continua sendo um campo de experimentação radical. No design, a polêmica escolha da Pantone pelo "Branco" como cor de 2026 gerou críticas sobre falta de criatividade ou um "reset" cultural.
Mas é na fotografia "de verdade" que encontramos alma. A revista TIME liberou seu Top 100 fotos de 2025, uma galeria obrigatória. O novo livro de Rania Matar, Where Do I Go, também merece atenção pela sensibilidade.
O Brasil fecha a edição com força total. Uma fotógrafa pernambucana venceu o prestigiado Prêmio Pierre Verger com uma série sobre os Pretos Velhos da Jurema Sagrada, enquanto Edgar Xakriabá lançou seu fotolivro em Paris, definindo a câmera como um "novo arco e flecha" na luta indígena.
Para quem olha para o negócio, o ano ainda não acabou. A Fotto prepara uma live exclusiva para apresentar a nova função de subpastas, e estratégias de marketing já estão sendo desenhadas para o próximo ciclo. Confira as 4 ferramentas essenciais para não ficar para trás em 2026.
Boa semana e boas fotos,
Leo Saldanha - enfbyleosaldanha.com
E agora? O que você vai fazer com toda essa informação?
Não espere janeiro para tentar entender "o que aconteceu". A preparação começa agora. Eu desenhei dois caminhos para você sair da estagnação, dependendo da sua urgência e do seu perfil:
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Leo Saldanha
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